Exames Complementares

  • Biomicroscopia

    Exame de órbita, pálpebras (incluindo a terceira pálpebra), conjuntiva, câmara anterior, iris e cristalino com iluminação e magnificação adequada (lanterna, lupa, oftalmoscópio direto ou biomicroscópio com lâmpada de fenda.A biomicroscopia com lâmpada de fenda é a observação das estruturas transparentes dos olhos em secções ópticas com uma fonte de luz em fenda e um biomicroscópio. Pode ser utilizado para medir a espessura córnea e a profundidade da câmara anterior; para definir bem detalhes das afecções oculares, assim como localizar precisamente e determinar a profundidade das lesões.

  • Tonometria de aplanação (Tono-Pen)

    A tonometria é a medida da pressão intra ocular a qual é estimada em, medicina veterinária por 3 métodos, (1) palpação digital; (2) tonometria de identação; (3) tonometria de aplanação. Considera-se a PIO normal em cães de 15-25 mm Hg.

  • Gonioscopia

    É um exame no qual uma lente de contato especial é colocada sobre a córnea para facilitar a observação direta e indireta do ângulo da câmara anterior. É um procedimento diagnóstico inestimável para afecções do segmento anterior e glaucoma. Facilita a visualização de lesões do segmento anterior traumatizado, cistos irianos, neoplasias, sinéquia anterior periférica, alterações inflamatórias e anomalias congênitas.

  • Retinoscopia

    A retinoscopia com luz em faixa, método prático e exato para o exame de refração ocular, e serve para diagnosticar se o animal é míope ou hipermetrope.A avaliação da refração ocular é recomendada nos exames de triagem para seleção de animais em funções específicas (cães guias para cego, cães policiais). Mas sua maior aplicabilidade é para avaliar a refração em animais pós cirurgia de catarata, com implante ou não de lente intraocular. Esse exame tem sido usado para definir o estado refrativo normal, patológico e induzido cirurgicamente nos olhos de cães e outras espécies domésticas. O método consiste em observar o movimento da faixa, refletido no fundo do olho, através da pupila; esses movimentos são neutralizados por lentes positivas ou negativas colocadas à frente do olho examinado.

  • Mapeamento de retina

    O Mapeamento de Retina avalia em que condição se encontra a retina em diversas patologias e indicações cirúrgicas. Permite a análise de todas as estruturas da retina, nervo óptico e vítreo.
    É possível ainda diagnosticar ou avaliar a evolução de doenças sistêmicas como diabetes e hipertensão arterial.
    Patologias oculares como descolamento de retina, degenerações retinianas, doenças da mácula, tumores, oclusões vasculares, infecções retinianas e outras podem ser visualizadas por esse exame que é realizado com as pupilas dilatadas com colírios.

  • Retinografia digital

    Realizada através de um aparelho que automaticamente captura imagens retinais e as remete em formato digital para um computador. Desta forma, é possível analisar e identificar de forma precoce retinopatias.

  • Angiografia

    Angiografia é um método de diagnóstico minimamente invasivo que procura visualizar a parede dos vasos da retina e coróide, para estudar as doenças vasculares ou doenças com importante participação vascular. Este exame exige o uso de um contraste (fluoresceína), para permitir a visualização dos vasos sanguíneos da retina. Se houver uma obstrução completa de uma artéria, o contraste não passa além dela e, assim, não permite observar a extensão da lesão, nem avaliar a parede da parte da artéria que se segue à obstrução.

  • Eletrorretinografia (ERG)

    O exame de eletrorretinografia é um exame que avalia a função elétrica da retina. Ele é utilizado para diagnóstico de doenças de retina, e para avaliação da função retiniana geral antes da cirurgia de catarata. Para algumas doenças, o ERG estabelece diagnóstico mais cedo que a oftalmoscopia ou o exame comportamental, e até mesmo caracteriza a função de tipos celulares específicos da retina. Em muitas situações clínicas a eletrorretinografia pode ser uma ferramenta de valor inestimável; entre as mais freqüentes elencam-se as avaliações de pacientes para cirurgia de catarata, o diagnóstico diferencial de desordens de cegueira súbita, suspeitas ou confirmações de degeneração retinianas e vários diagnósticos de degenerações hereditárias da retina.

  • Ultrassonografia ocular

    Exame indolor solicitado para avaliar as estruturas internas do olho. Auxilia no diagnóstico de várias doenças. Uma sonda, em contato com a pálpebra fechada, traz as informações na medida em que o paciente, orientado pelo médico, movimenta os olhos possibilitando a coleta de informações de todas as regiões oculares. Essa técnica de diagnóstico proporciona dados concretos que poderão ser comprovados e comparados permitindo a obtenção de informações precisas e essências para realizar diagnóstico, prognóstico e acompanhamento do tratamento.

  • Citologia ocular

    A citologia e os exames histopatológicos são úteis para diagnóstico de várias enfermidades, desde análise citológica de infecção, até a confirmação de tumores malignos e benignos.

  • Histopatologia ocular

    Na histopatologia é possível observar epitélio escamoso estratificado com pigmentação variada, folículos pilosos, glândulas sebáceas, tecido adiposo e fibroso e feixes finos de fibras musculares lisas, além de áreas multifocais de neutrófilos, eosinófilos e alguns macrófagos circundando a musculatura.